
segunda-feira, novembro 26, 2007
um grande escritor

domingo, novembro 11, 2007
aleijadinhos

segunda-feira, novembro 05, 2007
adega
quarta-feira, outubro 24, 2007
acerca de la naturaleza

Tú en cambio, tal como te exhortan las garantías de la Musa,
aprende, tras haber desmenuzado en tu fuero interno mi argumentación.
y muchas las vilezas que embotan las meditaciones.
Tras haber observado en el curso de sus vidas una parte miserable,
efímeros como el mundo se echan a volar, arrebatados,
5 convencidos tan sólo de aquello que cada uno se encontró
en su vagar de un lado a otro, aun cuando cada uno se jacta de haberlo decubierto todo.
¡A tal extremo no son cosas observables ni audibles por los hombres
ni abarcables por su inteligencia! Así que tú, ya que hasta aquí te has acercado,
sabrás, pero no más de lo que el mortal entender puede alcanzar.
domingo, outubro 21, 2007
la nuit del'ecrit

quarta-feira, outubro 10, 2007
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quarta-feira, setembro 26, 2007
caribenha

segunda-feira, setembro 24, 2007
la divina
Um querido amigo me envia a Callas cantantando o Rossini e eu lembro da sua Medéia, a também de Pasolini, com o seu lindo centauro. Esta espécime me interessa particularmente. E como o Pasolini, eu me atrevi retratá-lo num dos últimos contos que escrevi. Também a Medéia não é metade mulher, metade bicho?
sexta-feira, agosto 24, 2007
um projeto

quarta-feira, agosto 15, 2007
segunda-feira, agosto 13, 2007
citius, altius, fortius

sábado, agosto 11, 2007
o imperador e as galinhas

quinta-feira, agosto 09, 2007
nosso bosque
domingo, agosto 05, 2007
contos da lua vaga

segunda-feira, julho 30, 2007
desjejum

domingo, julho 29, 2007
na beira

segunda-feira, junho 18, 2007
minha cumadre fulozinha
Não, o teatro não deve ser filmado, pois se transforma numa coisa muito diferente dele mesmo.
Aqui, um trechinho de uma das peças mais lindas que vi na vida, o Romeu e Julieta, do Galpão. Não, as imagens não refletem nada do que se deu naquele precioso fenômeno teatral. Mas fica aqui o registro para uma querida amiga que está muito distante e que se faz presente sempre, principalmente quando ouço esta música que fez com que ela passasse a me chamar de "minha fulô". Para você, Calçolita, com o cheiro dos lírios brancos e das tulipas vermelhas que agora perfumam de amor a minha pequena casa...
quinta-feira, maio 24, 2007
para quem gosta de cães

segunda-feira, maio 14, 2007
alento
quinta-feira, maio 03, 2007
nélida piñon

sábado, abril 28, 2007
são genésio, abençoa nosso ofício!

O meio teatral às vezes me entristece: onde deveria existir sensibilidade, delicadeza e junção, há vaidade, superficialidade e rompimento.
Santinho pequenininho de coração
domingo, abril 22, 2007
didi mocó sonrisal colesterol novalgino mufumbo
Um amigo me trouxe hoje a lembrança de Renato Aragão, o Didi. E eu encontro em vídeo esta maravilhosa brincadeira com a Maria Betânia. Feliz de mim que tive na infância estes trapalhões politicamente incorretos e deliciosos.
quinta-feira, abril 19, 2007
dia de rei

quarta-feira, abril 18, 2007
tibet, um refresco
sexta-feira, abril 13, 2007
bienal


14/04 - 18h30 - Francisco José Viegas
20h30 - Zuenir Ventura
20h30 - Amyr Klink
16/04 - 18h30 - Damário da Cruz e Carlos Ribeiro
20h30 - Myriam Fraga
17/04 - 18h30 - Renata Belmonte e João Filho
18/04 - 18h30 - Rita Santana e Marcus Vinícius
20h30 - Sergio Cabral e Paulo César de Araújo
19/04 - 19h30 - Gilka Maria
20/04 - 18h30 - Ruy Espinheira Filho
20h30 - Fernanda Young e Diógenes Moura
21/04 - 20h30 - Nelson Motta
22/04 - 18h30 - Aleilton Fonseca e Washington Queiroz
20h30 - Elisa Lucinda
domingo, abril 08, 2007
argentina, argêntea

domingo, abril 01, 2007
eco e narciso

Diálogo tão pequeno...mas como diz tanta coisa...mas como dói...
Narciso - Ecquis adest? - Há alguém?
Eco - Adest. - Há alguém.
Narciso - Veni ! - Vem!
Eco - Veni! - Vem!
Narciso (que só ouve a própria voz) - Quid me fugis? - Por que foges de mim?
Eco (ouvindo exatamente o que sempre quis ouvir e dizendo o que sempre quis dizer) -Quid me fugis? -Por que foges de mim?
Narciso - Huc coeamus – Aqui, unamo-nos .
Eco (saindo exultante de seu esconderijo) - Coeamus - Unamo-nos!
Narciso (que finalmente vê Eco e descobre que a voz não é a sua própria) - Manus complexibus aufer! ante emoriar, quam sit tibi copia nostri – Retira de mim tuas mãos que me abraçam. Antes morrer. Não me entrego a ti.
quinta-feira, março 29, 2007
terça-feira, março 27, 2007
tem circo, sim senhor!
evoé, affonso!

Mas vem sendo diferente com a música, com o cinema, com a poesia... por isso neste dia do teatro de 2007 há algo muito grande para comemorar: Afonso Romano de Santanna, seus setenta anos de poesia e suas belas palavras soltas no mundo.
Evoé, Affonso!
”Debaixo de minha escrita
(De O duplo, ARS)
domingo, março 25, 2007
naïf

segunda-feira, março 19, 2007
uma escolha

sábado, março 17, 2007
quarta-feira, março 14, 2007
um romântico
Castro Alves, o poeta, amou uma atriz portuguesa, Eugênia Câmara. E antes dela e depois dela, também amou o teatro. Marcos, no seu monólogo, brinca com estes dois personagens, ora sendo a atriz, ora fazendo o poeta.
Também estou em Castro Alves com os meus livros. E mais perto do poeta. E mais perto do ator.
Encontro por aqui apenas esta imagem do Marcos Machado. Nela também há teatro e literatura: em outro palco, num lançamento meu, ele me ofertava sua interpretação de Fernando Pessoa.
Deixo aqui um trechinho de Castro Alves dedicado à Eugênia Câmara. Foi feito no dia seguinte ao de uma vaia sofrida por ela no Teatro Santa Isabel, no Recife.
“Tu és tão grande como é grande o gênio
sábado, março 10, 2007
sexta-feira, março 09, 2007
bonsai
pelé disse love love love

quinta-feira, março 08, 2007
poesia é coisa de mulher

Abaixo, o trecho IV, de Do desejo, de Hilda Hilst, uma mulher e poeta que também escreveu para aquém e além destas coisas femininas.
Venus with a Bird on her Shoulder
De Márcio Melo
"Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?"
segunda-feira, março 05, 2007
pour faire le portrait d'un oiseau

sábado, março 03, 2007
razões adicionais para os poetas mentirem

"Porque o instante
em que a palavra feliz
é pronunciada
nunca é o instante da felicidade.
Porque o sedento
não dá voz à sua sede.
Porque o proletariado é uma palavra
que não vem aos lábios do proletariado.
Porque quem desespera
não tem vontade de dizer:
"Sou um desesperado".
Porque o orgasmo e orgasmo
não são compatíveis entre si.
Porque o moribundo, em vez de declarar:
"Estou morrendo",
emite apenas um débis estertor
que não chegamos a compreender.
Porque são os vivos
que enchem a cabeça dos mortos
com suas notícias aterradoras.
Porque as palavras chegam tarde demais
ou cedo demais.
Porque é portanto um outro,
sempre um outro,
que tem a fala,
e porque aquele
de quem se fala,
cala."
sexta-feira, março 02, 2007
maninha

quinta-feira, março 01, 2007
efemérides


Yo pronuncio tu nombre,
¿Te querré como entonces
terça-feira, fevereiro 27, 2007
filhote de Ganesh

domingo, fevereiro 25, 2007
cura

Mas eu quero ser tua por uns dias.
Não reconheço esta estação, nem esse cabelo, essa voz
Tudo é estranho e é assim que eu desejo
Ser tua por uns dias
Depois voltarei ao chão, ao barro batido na estrada fria
Mas vim para ser tua por uns dias
Se tu quiseres.
Pois nada sei de ti, um eco, um vôo, nada mais.
E talvez por isso mesmo
Eu queira ser tua por uns dias.
Para ver o íntimo do gelo
Sendo tua.
Ter a tua glória, tua graça, teu dedo.
E ser tua, sempre, mesmo partindo.
E deixar em teu sangue o meu verão.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
na casa dos trinta

Na casa dos trinta...Cristo morreu crucificado, katherine Mansfield tuberculosa, Sylvia Plath e Florbela Espanca com o suicídio.
Na casa dos trinta...Kafka nos legou O processo, Balzac eternizou uma personagem, Rulfo trouxe Pedro Páramo, Buda atingiu o nirvana, nasceu a Madame Bovary em Flaubert, Shakespeare investigou o "ser ou não ser" através do seu Hamlet, o mestre Guimarães Rosa já vasculhava o sertão com Sagarana, Camus fez Calígula, o Hiperion reluziu de Holderlin, As flores do mal brotaram de Baudelaire, sir Scott colocou sua dama no lago e Proust iniciou sua odisséia em busca do tempo perdido.
Na casa dos trinta... Vários nem encontraram a chave para abrir a porta: Castro Alves, Alfred Jarry, Shelley, Álvares de Azevedo, Anne Frank, Sarah Kane, Noel Rosa, Büchner, Thomas Chatterton, Tutankamon...
Na casa dos trinta... Lorca despediu-se das casas terrenas com A casa de Bernarda Alba, morada de lindas mulheres com menos e mais de trinta.
Na casa dos trinta...Também estou eu. E estão mãe joana e outras anas, cíntias, cássias, clarissas, cibeles, reginas, fabíolas, vanessas, adrianas, nadjas...e agora karina. Seja bem-vinda!
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
cinzas

Hoje é o começo da quaresma. Tempo de arrependimento e de reflexão para os cristãos. Dia também de término do prazo para o Irã inibir o enriquecimento nuclear. Dia de cinzas. E penso nas cores do Kurosawa nos episódios de Sonhos, as fumaças cinzas e coloridas da radiação nuclear. O sensível japonês usa as cores como realidades sensoriais e elas falam por si, despertam sentimentos, provocam bons tumultos aos sentidos. Penso em Chernobyl, em Nagazaki,penso no Cesio 137 de Goiânia e nas crianças que brincaram com luz e ficaram azuis. Penso como as mesmas cores podem ser boas e más, como tudo que existe no mundo. Mas não gosto do jejum e nem das possíveis cinzas do Irã. Fico eternamente com a nostalgia colorida do carnaval.
domingo, fevereiro 18, 2007
sábado, fevereiro 17, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
acordes para o folião

Há dois meses Sivuca ficou entre nós apenas com sua música.
Sivuca é carnaval com sua feira de mangaio, Sivuca é quarta-feira de cinzas com o seu cabelo de milho.
Ele é frevo sanfonado, forró chorado.
Para Sivuca, até a abstinência de carne na Quaresma.
Sem Sivuca, o mundo fica mais solitário, mais invernoso.
Pois Sivuca é festejo, baile, desfile, folguedo.
Sem máscara, consegue ser fantasia e folia.
Eu elegeria Sivuca como o meu Rei Momo e lhe entregaria todas as chaves da minha cidade para ouvir a sua sanfona dias e dias inteirinhos.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
dodes'ka-den

segunda-feira, fevereiro 12, 2007
joão e maria
Da barbárie, ficam a dor, a impunidade e o meu medo. E uma pequena, pequeníssima possibilidade de mudanças na legislação na cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil.