segunda-feira, julho 06, 2009

tenho botas vermelhas por causa de você




Ana Paula, Aninha, Ana P, annany, de pelúcia, ana cordeiro, de deus, ana carneirinho, @newyork.com.br. Para você, minha oxum camarão, com suas mãos magras e lindas e longas e que sabem fazer livros, que carregam livros, estantes na alma, biblioteca e cafeteria no piercing do seu umbigo.
Minha suave declaração de amor cá debaixo do Equador. E vestindo uma lingerie preta e vermelha, linda e metropolitana e rubra, como as minhas unhas, vísceras, batom. Uma que eu escolheria com você, nosso mineral, nossa pedra de carvão. Porque dividíamos intimidades. Como doeu, se doeu, se ardeu.
E que bom que lembras de mim nas pequenas bobagens entre os grãos de café. E esquece do tempo embalando meu jeremias. E intuindo o gayatri yantra num copo de chá de letrinhas.
jeremias, jeremias! És um gato? Mias?
Pra você, um brinde, um gole de licor de amêndoa com uma pitada de cachaça de Abaíra (não é de Camaçari nem de Castro Alves, mas serve?).
E ao som dos juramentos de Marina de la Riva.
FOTO: Ana Paula Cordeiro