terça-feira, outubro 14, 2008

o cheio e o vazio


O mundo cheio de imagens vai gerando a morte das imagens: todas as impressões visuais são registradas assim, como meras informações. A qualidade, o valor e a presença do que é realmente icônico - do que importa nesta imagem enquanto signo - vão sendo percebidos cada vez em menores graus. Assim também acontece com as palavras, com as notícias dos jornais. Mallarmè desejou que os jornais publicassem os sonhos dos habitantes das cidades ao invés dos seus acontecimentos cotidianamente políticos. Eu também.

Não dou crédito à imagem, porque não sei de onde ela veio antes de chegar no meu arquivo